São José e a Pandemia

O Papa Francisco volta algumas vezes, durante a Carta Apostólica, ao tema da pandemia. São José é um personagem que o transporta, por analogia, aos rostos silenciosos deste tempo de provação e aos guardiões da vida e da esperança em diversos ambientes, desde o círculo familiar, passando pelas estruturas de saúde até às atividades económicas. Olhando para São José, todos podem encontrar meios eficazes de superar – e não apenas suportar! – a atual crise sanitária. Rezar, colaborar com paciência, compadecer-se e oferecer-se a Deus, por exemplo, além da missão de proteger os deveres imprescindíveis com um zelo e precisão que superam as obrigações contratuais. É tempo de um voluntariado generoso ou de uma espera voluntária, sem rancores e difamações, remediando com o diálogo o vírus da divisão, “tendo a peito não semear pânico, mas corresponsabilidade!” – “São José lembra-nos que todos aqueles que estão, aparentemente, escondidos ou em segundo plano, têm um protagonismo sem paralelo na história da salvação”. A todos eles o Papa dirige uma palavra de reconhecimento e gratidão.

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